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China mata 90 mil prisioneiros por ano para doação de órgãos, diz tribunal
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Estudos que acabaram de ser concluído e divulgado na última segunda-feira (17) em Londres, Inglaterra, por um tribunal internacional independente. Os levantamentos revelaram que a China está matando prisioneiros para retirar seus órgãos. A maioria das vítimas são detidas do movimento religioso chamado “Falun Gong”.
Algumas investigações sobre o envolvendo o tráfico internacional de órgãos humanos na China já havia sido denunciado e noticiado pelo site “Opinião Critica”. Mas agora o parlamento britânico denuncia a extração forçada de órgãos sem anestesia.
“chineses que estão presos por causa da maneira como buscam a Deus, ou adoram a Deus, e o governo chinês se sente ameaçado por isso. Então eles estão matando esses prisioneiros e estão colhendo seus órgãos internos para obter lucro”, disse Gary Bauer, membro da organização da Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional.
Em 26 de março desse ano, foi realizado um debate intitulado “Extração forçada de órgãos de pessoas vivas na China” na Câmara do Parlamento Britânico. Vários parlamentares de várias partes expressaram sua raiva e preocupação com os crimes de extração forçada de órgãos, organizada pelo Estado, na China.
Baseado em evidências, investigadores de direitos humanos e o Tribunal da China, concluiu de modo unânime, em dizer que “foi praticado a extração forçada de órgãos no país”.
De acordo com o site “The Guardian”, a denúncia contraria a posição oficial do governo chinês. Os trabalhos do tribunal foram iniciados pela Coalizão Internacional para acabar com o abuso de transplantes e seus membros, entre eles especialistas em medicina.
O tribunal ouviu relatos de extração de rins de prisioneiros executados desde os anos 1970. A maioria das evidências, no entanto, veio de 2000 em diante. Os relatos dão conta de que os presos ligados a minorias são submetidos a constantes exames médicos e de saúde.
Cerca de 90 mil cirurgias de transplante são realizadas anualmente na China, segundo o tribunal. Até o momento a alta cúpula chinesa não se pronunciou sobre as denuncias.